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5 mitos sobre o uso de IA na advocacia que você precisa esquecer

A inteligência artificial já é realidade na advocacia brasileira. Segundo pesquisa inédita da OAB/SP em parceria com Jusbrasil, Trybe e ITS Rio (2024), 55,1% dos profissionais de Direito no Brasil já utilizam IA generativa em suas rotinas, principalmente para resumir documentos, elaborar peças e pesquisar jurisprudência.

Apesar disso, ainda existe um muro invisível que afasta parte da advocacia da inovação: os mitos e medos em torno da IA. Essa resistência cultural, citada por especialistas como um dos principais obstáculos à adoção de novas tecnologias jurídicas, precisa ser quebrada.

Hoje, vamos derrubar 5 dos mitos mais comuns que estão limitando advogados e escritórios de se tornarem mais produtivos e competitivos.


Mito 1: “A IA vai substituir os advogados”

Realidade: A IA não substitui, ela complementa.
Ferramentas de IA automatizam tarefas repetitivas (como resumos, pesquisas e revisões), mas não entregam estratégia, negociação ou julgamento crítico. O advogado não vai perder o trabalho para a IA, mas pode perder mercado se optar por não utilizá-la.


Mito 2: “A IA não é confiável”

Realidade: A IA exige supervisão, mas é altamente eficiente.
É verdade que modelos generativos podem cometer erros ou “alucinar” informações. Porém, com checagem humana e protocolos de revisão, os resultados tornam-se seguros. A maioria dos escritórios que já adotaram IA relatam ganhos imediatos de produtividade sem comprometer a qualidade.


Mito 3: “IA é só para grandes escritórios”

Realidade: pequenos e médios escritórios podem se beneficiar ainda mais.
Ferramentas de IA oferecem soluções acessíveis, ideais para advogados autônomos e bancas menores entregarem volume, eficiência e qualidade, mesmo com equipe reduzida. O que antes exigia milhões em investimento agora pode ser usado via assinatura mensal ou até de forma gratuita em versões básicas.


Mito 4: “É difícil usar IA”

Realidade: basta aprender a fazer boas perguntas.
Ferramentas como ChatGPT funcionam em linguagem natural: o advogado escreve como se estivesse pedindo ajuda a um colega. O verdadeiro diferencial está em aprender a estruturar prompts claros e objetivos — habilidade que qualquer advogado pode desenvolver.


Mito 5: “Usar IA tira a originalidade do trabalho jurídico”

Realidade: a IA libera tempo para o advogado ser ainda mais estratégico.
Ao automatizar a leitura de documentos ou a primeira versão de uma petição, a IA devolve ao advogado horas que podem ser aplicadas em análise crítica, personalização da argumentação e relacionamento com o cliente. Em vez de diminuir a originalidade, a IA aumenta a capacidade de agregar valor humano.


O que aprendemos

Esses mitos refletem mais medo cultural do que realidade prática. De acordo com a OAB/SP, a maior barreira para adoção da IA na advocacia é justamente a resistência cultural – e não a falta de tecnologia disponível.

A verdade é que a IA já transformou o setor jurídico no Brasil e no mundo. O advogado que aprender a usar essa tecnologia de forma estratégica não só continuará relevante, como se destacará em um mercado cada vez mais competitivo.


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